“Linhas de Orientação para a Prevenção da SIDA” Governo da Região Administrativa Especial de Macau Comissão de Luta Contra a SIDA
Publicado por: Comissão de Luta Contra a SIDA do Governo da Região Administrativa Especial de Macau Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, nºs 335-341, Edifício “Hotline”, 7º andar, Macau Tel: 28533525 Fax: 28533524 Endereço electróni Edição: 1ª edição, Macau, Julho de 2010 Texto: Comissão de Luta Contra a SIDA do Governo da Região Administrativa Especial de Macau Tiragem: 5.000 cópias Tipo de composição:
Direitos de Autor: Governo da Região Administrativa Especial de Macau Comissão de Luta Contra a SIDA Se for feita alguma referência a este livro deve indicar a fonte.
”Linhas de Orientação para a Prevenção da SIDA” Capítulo I Medidas de Precaução a tomar durante os trabalhos gerais de enfermagem Capítulo II Medidas de Segurança para a prevenção de doenças infecciosas transmitidas através do sangue Capítulo III Medidas de Controlo de infecções nos laboratórios clínicos Capítulo IV Prevenção da transmissão do VIH no processo de desinfecção dos locais de cuidados de saúde Capítulo V Outros desinfectantes Capítulo VII Linhas de Orientação sobre exposição ocupacional dos trabalhadores de saúde Capítulo VII Utilização dos tratamentos PEP em situações em que a exposição à fontes da infecção ao VIH é desconhecida Capítulo I - Medidas de Precaução a tomar durante os trabalhos gerais de enfermagem
1.1. Devem ser utilizadas luvas quando entrar em contacto directo com sangue infectado,
fluidos corporais, membranas mucosas e pele com feridas. Esta medida de precaução
deve também ser tomada quando entrar em contacto com aparelhos ou superfícies
1.2 Aquando da extracção do sangue, existe sempre um risco de contaminação. Se houver
um risco de que as suas mãos possam ficar contaminadas com sangue, deve utilizar
luvas, apesar de estas não protegerem completamente contra o risco de ferimentos
1.3 Quando cuidar de um paciente, deve usar luvas, que devem ser substituídas sempre
que cuidar de outro doente. Se as luvas estiverem danificadas, ou se ficarem
danificadas com agulhas ou outros instrumentos, também devem ser substituídas.
1.4 As luvas normais (como as luvas de plástico para uso doméstico), podem entrar em
contacto com sangue durante as tarefas gerais, de limpeza, bem como durante a
desinfecção de equipamento. Se as luvas estiverem em boa condição, podem voltar a
Nos casos em que existe uma possibilidade de derrame de sangue ou de outros fluidos
corporais, devem ser utilizadas máscaras e óculos de protecção.
Devem ser utilizadas batas e aventais em situações em que haja contacto com sangue ou
1. Se se ferir, a pelo deve ser de imediato protegida com materiais impermeáveis;
2. Ao examinar um paciente ou quando entrar em contacto com objectos contaminados, e antes
de tratar outro paciente, deve lavar as mãos;
3. No caso das mãos e outras partes da pele entrarem em contacto com sangue contaminado ou
outros fluidos corporais, devem ser lavadas de imediato com bastante água e sabão.
1. Se o paciente tiver uma hemorragia violenta que possa contaminar o ambiente; ou se o
doente não tiver cuidado com as condições sanitárias do quarto, e contaminar o espaço onde
se encontra, com sangue, secreções ou excreções, deve ser transferido para um quarto
2. Está provado que os pacientes infectados com o VIH são mais susceptíveis a infecções e
doenças, como por exemplo a tuberculose. Esses pacientes devem ser internados de forma
isolada de acordo com as recomendações da equipa de controlo de doenças infecciosas do
1.Durante qualquer procedimento médico, quando se estiver a limpar o equipamento, a
descartar as agulhas usadas, bisturis e outros utensílios afiados, deve-se ter cuidado para
2. Não reutilize seringas. As seringas utilizadas devem ser colocadas numa caixa de recolha de
3. Todos os utensílios médicos afiados devem ser colocados numa caixa de recolha resistente,
que deve ser colocada num local apropriado para poder ser utilizado de forma prática
durante o trabalho. Não coloque demasiados utensílios dentro caixa, caso contrário pode
4. Após utilização, os utensílios, deve ser colocados numa caixa de recolha, que deve conter
avisos, os quais devem estar colados na superfície exterior, de acordo com o tratamento que
os resíduos médicos vão receber (para incineração).
As amostras dos paciente devem ser colocadas em contentores sólidos, impermeáveis e que
possam ser selados para evitar derrames ou fugas durante o transporte. A recolha e tratamento
das amostras devem ser feitos de forma a evitar a contaminação do recipiente externo e o
formulário do teste. Caso ocorra qualquer fuga ou derrame nos recipientes, ou se a amostra
precisar de ser transportada entre diversas instituições, será necessário colocá-la num invólucro
duplo. Por exemplo, os recipientes que contêm a amostra devem ser selados num saco de
plástico transparente. Os formulários dos testes devem ser colocados em sacos de plástico no
(VI) Contacto acidental com sangue e fluidos corporais
1. No caso de haver uma lesão da pele ou exposição a membranas mucosas a sangue ou fluidos
corporais, deve-se lavar a ferida ou a superfície da pele com água abundante. Se a ferida não
for demasiado grande, deve tentar-se espremer o sangue da ferida;
2. Durante o trabalho clínico, os funcionários irão, inevitavelmente, entrar em contacto em
contacto com sangue, fluidos corporais e outras matérias. Da exposição acidental pode
resultar a infecção pelo VIH e a equipa médica deve tomar medidas preventivas e eficazes
para evitar que aconteçam. Se, de facto, ocorrerem, devem ser tomadas medidas correctivas
de forma activa para reduzir o risco de infecção. Para mais informações, consulte as "Linhas
de Orientação para Funcionários de Saúde relativas a exposição ao VIH".
(VII)Limpeza dos objectos e de ambientes contaminados
1. Todo o equipamento usado deve ser desinfectado de acordo com as medidas de desinfecção
do hospital. O VIH é muito sensível a altas temperaturas e estudos têm revelado que o vírus
cessa a actividade quando exposto uma temperatura de 60 graus Célsius durante 30 minutos
em ambientes húmidos. Desta forma, podemos utilizar desinfectantes químicos com
concentrações relativamente mais baixas do que as utilizadas nos hospitais que poderão ter o
efeito mencionado acima. Dependendo da camada superficial de sangue contaminado ou da
quantidade do muco, o Hipoclorito de Sódio com uma concentração de cloro de 1000ppm,
(rácio de diluição entre 1:50 - 1:5), ou seja, a lixívia que utilizamos em casa, também são
2. A desinfecção e lavagem minuciosa dos objectos contaminados antes de serem utilizados é
uma medida importante. O aquecimento é o método mais eficaz de desinfecção; contudo, se
o objecto não puder ser aquecido, deve ser mergulhado numa solução de Hipoclorito de
Sódio com uma concentração de 1000ppm durante, pelo menos, 10 minutos. Recomenda-se
que utensílios de metal sejam imersos numa solução de 2% de Glutaraldeído durante 10
minutos, porque se forem colocados em lixívia, podem ficar corroídos.
3. Caso se verifique a ocorrência de derrames de sangue ou de outros fluidos corporais, estes
devem ser limpos de imediato. Utilize luvas, limpe o sangue e os fluidos corporais com
material absorvente e de seguida utilize um lenço ensopado numa solução de lixívia de
1000ppm para limpar as superfícies, por forma a reduzir os danos, especialmente nas
superfícies de metal. A lavagem deve ser repetida com água.
4. Pratos, copos e outros utensílios utilizados nas refeições não requerem qualquer tratamento
especial. Os pacientes infectados ou que se suspeita estarem infectados com o VIH utilizam
os talheres comuns durante as refeições. Estes talheres podem ser lavados juntamente com
os talheres das outras pessoas, não sendo necessário utilizar recipientes descartáveis.
5. Ainda não foi confirmado que superfícies como paredes, pisos e superfícies de móveis são
meios de transmissão do VIH. Os procedimentos comuns de limpeza utilizados na limpeza
de superfícies domésticas são suficientes para limpar o ambiente.
1. As roupas usadas devem ser colocadas num saco. As roupas não devem ser escolhidas e
separadas ou lavadas nas áreas de cuidados dos pacientes. Os pacientes infectados com o
VIH não precisam de utilizar roupas descartáveis;
2. As roupas contaminadas com sangue ou fluidos corporais devem ser imersas em lixívia com
uma concentração de 1000ppm durante cerca de 30 minutos. Devem ser subsequentemente
colocadas no saco de roupa e enviadas para a lavandaria;
3. A lavagem de roupas deve ser feita com água quente e detergente. As roupas têm de ser
lavadas a uma temperatura acima de 80 graus Célsius e ser imersas, no mínimo, durante 10
1. Os resíduos e materiais hospitalares contaminados com sangue ou fluidos corporais devem
ser colocados em sacos plásticos amarelos grossos (os utensílios médicos afiados devem ser
colocadas nas caixas de recolhas), sacos selados/caixas de recolha bem seladas, as quais
devem conter avisos claros com de rótulos na superfície exterior (por exemplo: este
recipiente contem resíduos médicos altamente infecciosos. Favor não abrir. Outro exemplo é:
este contentor deve ser colocado em superfícies planas, de forma a que os resíduos não se
espalhem). Em seguida, os resíduos hospitalares devem ser tratados e enviados para
2. Sangue, excrementos e secreções devem ser despejados de forma cuidadosa no sistema de
drenagem interno ligado ao sistema de esgotos.
Capítulo II Medidas de Segurança para a prevenção de doenças infecciosas transmitidas através do sangue
1. Se tiver uma ferida na pele, deve limpar e desinfectá-la e de seguida colocar um adesivo
impermeável antes de voltar a trabalhar;
2. Se tiver que tratar os ferimentos de outras pessoas, utilize luvas de borracha. Evite que as
mãos entrem em contacto com sangue ou fluidos corporais de outras pessoas.
3. Se, acidentalmente, entrar em contacto com sangue ou outros fluidos corporais, deve lavar
as mãos de imediato com sabão e água;
4. Se os olhos forem contaminados com sangue ou fluidos corporais, devem ser imediatamente
5. Quando ocorrer uma situação em que uma pessoa fique ferida acidentalmente e entra em
contacto com sangue ou outros fluidos corporais (por exemplo através de utensílios médicos
manchados com o sangue de outras pessoas), devem espremer o sangue e lavar de imediato
a ferida. Em seguida devem desinfectar a ferida e colocar um penso adesivo impermeável.
6. Se suspeitar que possa estar infectado com o VIH em resultado das situações mencionadas
acima, deve dirigir-se de imediato aos serviços hospitalares de urgência.
1. Deve estar sempre disponível uma caixa de primeiros socorros, que deve conter luvas de
borracha descartáveis, desinfectantes, algodão, gaze esterilizada, fitas adesivas e ligaduras;
2. Se os objectos e espaços ficarem contaminados com sangue ou com outros fluidos corporais,
devem ser imediatamente desinfestados da seguinte forma:
2.1 Utilize luvas de borracha ou luvas de borracha domésticas descartáveis.
2.2 Limpe o sangue com toalhas de papel;
2.3 Os lenços de papel e os pensos higiénicos usados devem ser colocados em sacos de
2.4 Deve limpar o local contaminado com sangue, com uma solução de lixívia, numa
proporção de 1 para 4. Deve esperar dez minutos e depois lavar com água.
2.5 Os lenços usados/pensos higiénicos/luvas de borracha descartáveis devem ser colocados
em sacos de plástico, fechados de forma adequada e descartados;
2.6 As roupas manchadas com sangue podem ser imersas numa solução de lixívia
(proporção de 1 para 49), durante 30 minutos para desinfecção e subsequentemente ser
* A lixívia diluída deve ser utilizada imediatamente, caso contrário não é eficaz.
(III) Para limpar o vómito e as manchas de sangue das pessoas infectadas deve:
3.1 Utilizar luvas de borracha e batas de plástico;
3.2 Deve-se despejar o vómito e sangue na sanita e puxar o autoclismo. De seguida deve
preparar uma solução de lixívia e água, na proporção de 1 para 4, e deitar na sanita
durante 30 minutos. Depois, puxe o autoclismo e limpe a sanita como normal (com
produto para limpar sanitas e escovas de sanita);
3.3 Depois de limpar com água os recipientes utilizados na limpeza,, utilize lixívia para os
Capítulo III Medidas de Controlo de infecções nos laboratórios clínicos
1. O sangue, o soro, os tecidos fixados e os fluidos dos tecidos dos pacientes devem ser tratados
como sendo potencialmente infecciosos. A possibilidade de transmissão do VIH através da urina,
saliva e fezes que não estejam contaminadas com sangue é mínima. Convém ter em atenção que
as secreções e as excreções também podem conter agentes patogénicos de outras doenças;
2. Apenas o pessoal autorizado pode ter acesso ao laboratório;
3. Não é permitido comer, beber, fumar e pôr maquilhagem no laboratório;
4. Deve-se usar vestuário de laboratório, luvas e outro vestuário protector para evitar a
contaminação da pele e das roupas. Se o vestuário protector estiver contaminado com sangue ou
fluidos corporais, deve ser imediatamente substituído. Lembre-se de retirar o vestuário protector
5. Quando abrir um recipiente que contenha amostras, deve ter cuidado para evitar derrames. As
tarefas gerais relacionadas com o tratamento das amostras de sangue e os fluidos corporais
podem ser realizadas na mesa aberta do laboratório. Porque as amostras podem facilmente ser
alvo de acidentes, devem ser tratadas na cabine de segurança biológica e devem ser utilizadas
luvas. Também deve ser pedido ao pessoal do laboratório que utilize roupas protectoras incluindo
luvas, máscaras e óculos de protecção, para evitar a contaminação da pele ou das membranas
6. Se utilizar centrifugadoras, deve fechar bem a porta, utilizar selos ou tampas de segurança nas
garrafas, para evitar o vazamento de líquido ou gás;
7. Utilize a pipeta mecânica quando trabalhar com qualquer tipo de líquido no laboratório. Não use
8. Os reagentes químicos extraídos do sangue ou dos seus derivados para os testes ou controlo de
quantidade devem ser considerados como susceptíveis de serem contaminados.
9. As seringas devem apenas serem utilizadas quando necessário e quando não houver outra escolha.
Deve utilizar a pipeta de plástico, evitando cuidadosamente as agulhas das seringas, bisturis,
pedaços de vidro e outros instrumentos afiadas ou frágeis. As agulhas não devem ser reutilizadas
ou entrar em contacto as mãos. As seringas descartáveis, após utilização, devem ser colocadas
numa caixa de recolha sólida, sendo mais conveniente para as descartar. Esses recipientes devem
ser colocados num local de acesso funcional durante o trabalho;
10. As bancadas do laboratório devem ser limpas diariamente com uma solução de 70% de álcool e
10% de lixívia doméstica. Se o sangue ou fluidos corporais forrem derramados acidentalmente,
devem ser limpos com a mesma solução. Se forem derramadas, no laboratório, substâncias
cultivadas em grandes quantidades ou altamente contagiosas, as áreas contaminadas devem ser
limpas com uma grande quantidade de solução de lixívia doméstica com uma concentração de 1
para 10. Devem ser utilizadas luvas e toalhas descartáveis para limpeza;
11.Todos os equipamentos operados automaticamente devem ter uma função ou barreira para
impedir derrames. O sistema de drenagem fechado para deitar fora as amostras deve ser
12.Todos os instrumentos devem ser limpos antes de serem enviados para o Departamento de
Engenharia Electrotécnica para manutenção;
13.As amostras de tecidos e de soro devem ser armazenadas e devidamente identificadas com o
aviso "Resíduos biológicos" e o rótulo deve colado à amostra de forma segura.
14.Os resíduos infecciosos que são produzidos no laboratório devem ser esterilizados a altas
temperaturas (autoclaves) antes de serem descartados ou enviados para incineração.
Capítulo IV Prevenção da transmissão do VIH no processo de desinfecção dos locais de cuidados de saúde
O melhor método de desinfecção física é a fervedura. O vapor a baixas temperaturas e a
pasteurização de 65ºC durante 30 minutos, ou 80ºC durante 10 minutos são eficazes;
Relativamente ao processo de desinfecção química, como a capacidade anti-bacteriana do
desinfectante é afectada por vários factores, os procedimentos deste tipo de desinfecção são mais
complicados. A capacidade dos desinfectantes de limpar os resíduos de sangue (osmose) ou de
outros líquidos concentrados nos equipamentos não é eficaz, sendo por isso necessário utilizar o
seguinte método de desinfecção química depois de limpar a superfície dos equipamentos;
Em circunstâncias normais, os desinfectantes químicos mais eficazes são o hipoclorito, o
1. Grande capacidade para eliminar as bactérias, fungos e vírus;
2. Utilizada para vírus resistentes, nomeadamente como desinfectante para a hepatite B e para
4. O Hipoclorito de Sódio causa colapsos moderados ou severos na eficácia das matérias
5. Não pode ser utilizado em conjunto com detergente catiónico (CPB);
6. As diluições em soluções de hipoclorito de sódio deterioram-se rapidamente pelo que
7. Não pode ser misturado com substâncias ácidas;
8. Não pode ser utilizado juntamente com formaldeído;
9. Corrói o metal (especialmente numa solução com uma concentração igual ou superior a 1
Utilização de hipoclorito de sódio e concentração das soluções
* Preste atenção à preparação da solução, dado que a quantidade de cloro varia de país para país.
Por exemplo, nos Estados Unidos da América e no Canadá, o agente de desinfecção “Clorox”
contém 5,25% de cloro. A lixívia em França contém 15% de cloro e o produto “Chloros” da
1. Grande capacidade para matar bactérias e fungos;
2. Capacidade de eliminar a maioria dos vírus;
4. A permeabilidade em substâncias orgânicas, tais como fluidos concentrados e sangue é
2. Para limpezas de superfícies, como por exemplo a desinfecção dos cabos nos carrinhos de
1. Grande capacidade para matar bactérias, fungos e vírus;
2. Não corrói metais e outras substâncias;
3. Não é facilmente incapacitado por substâncias orgânicas, mas a permeabilidade é lenta;
4. A formação de uma solução alcalina através deste químico precisa de ser activada e deve ser
utilizada dentro de um determinado prazo (14-28 dias);
5. Tem um efeito irritante para os olhos, pele e mucosas respiratórias;
6. É tóxico para os tecidos vivos, e consequentemente precisa de ser limpa com água destilada
Forma de utilização: desinfecção de equipamentos que não podem ser esterilizados com o
Capítulo V Outros desinfectantes
(I) Formaldeído: Formalina (Formaldeído é 37% dissolvido em água)
- Formaldeído - a solução de formaldeído é um desinfectante poderoso que pode ser dissolvido
em água e é utilizado para desinfectar superfícies e utensílios contaminados. No entanto, por
causa dos fortes efeitos de irritação, não é utilizado como desinfectante comum;
- Máquina de diálise - os canais para analisar fluidos das máquinas de hemodiálise podem ser
desinfectados através de imersão numa solução de formaldeído de 4% durante a noite.
- O Fenol tem alguma capacidade para matar os vírus e os testes in vitro mostram que o vírus
VIH pode perder eficácia se entrar em contacto com Lysol;
- A superfície ou os aparelhos sensíveis ao serem contaminados com manchas de sangue,
podem ser desinfectados com uma solução de desinfectante Fenol de 2%. No que se refere à
limpeza geral de outros espaços, pode utilizar-se uma solução de desinfectante Fenol de 1%;
- O desinfectante Dettol não consegue matar o vírus do VIH.
(III) Phenformin: Clorexidina Hexano 2-Phenformin clorobenzeno
- A capacidade do Phenformin para matar os vírus é muito baixa。
(IV) O Peróxido e o óxido de etileno têm o efeito de diminuir a capacidade de desenvolvimento do
Fonte: «Manual dos Enfermeiros sobre a SIDA» 3ª edição, Serviços de Saúde de Hong Kong,
Capítulo VII – Linhas de Orientação sobre exposição ocupacional dos trabalhadores de saúde ao VIH (I) Apresentação
Durante os trabalhos médicos, os funcionários de saúde irão inevitavelmente entrar em
contacto com sangue, fluidos corporais e outros órgãos. A exposição acidental pode levar à infecção
do VIH. Os funcionários devem tomar medidas de prevenção efectivas para evitar serem
contaminados. Em caso de acidente, devem tomar medidas activas de correcção para reduzir a
(II) Definição dos funcionários de saúde:
Todos os trabalhadores na área de medicina e de saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros,
técnicos laboratoriais e auxiliares médicos, auxiliares dos pacientes no domicilio e trabalhadores
sociais que trabalham em instituições de reabilitação de toxicodependentes. Todos têm a
possibilidade de ter contacto com sangue e fluidos corporais dos pacientes, visto que trabalham em
instituições médicas, laboratórios ou centros de saúde, estando por isso incluídos no grupo das
(III) Formas de Exposição
Doenças que podem ser transmitidas pelo sangue, em resultado das ocupações mencionadas
1. Ferimentos devido a objectos afiados – tais como ferimentos ou cortes com agulhas
ensanguentadas ou através de aparelhos afiados;
2. Exposição a membranas mucosas – tais como olhos, boca, nariz e outras partes com
membranas mucosas que são contaminadas com derrames de sangue;
3. Exposição parcial da pele – tais como contacto com feridas que entrem em contacto sangue
4. Mordidelas que possam levar a hemorragias.
(IV) Fluidos ou tecidos que podem causar a transmissão do VIH
2. Fluidos corporais que contenham sangue.
3. Fluidos corporais ou tecidos com grande capacidade de transmissão de infecções, tais como
sémen, secreções vaginais, líquido cefalorraquidiano (LCR), derrame pleural, ascite,
líquido pericárdico e líquido amniótico.
(V) Risco de exposição ao VIH no emprego
O risco de ser infectado com o VIH através de agulhas contaminadas com sangue é de cerca de
0,3%. O risco de infecção através da exposição às membranas mucosas é de 0,09% (Am. J Med
1997 102: (suppl.5B) : 9-15). O risco de exposição aos fluidos corporais não tem dados precisos,
mas estima-se que seja menor que a exposição ao sangue (MMWR 1987 36:285-9).
(VI) Tratamento pós-exposição
1.1 Os ferimentos e outras lesões devem ser limpas imediatamente com água e sabão;
1.2 Desinfecte devidamente e ligue a ferida;
1.3 Lave a membrana mucosa com água ou água de sal (lavagem salina).
2.Após o acidente o paciente deve, imediatamente e independentemente da altura do dia,
dirigir-se ao serviço de urgência para receber tratamento e notificar os médicos do
departamento de doenças infecciosas e os responsáveis competentes:
2.1. Avaliar a origem das pessoas envolvidas e expostas – avaliar de forma abrangente as
possíveis fontes de exposição dos indivíduos infectados com o VIH;
2.2. Profilaxia pós-exposição (PEP) (Tabela 1)
- casos de ferimentos com objectos afiados, a membrana mucosa e pele não intacta
devem receber tratamento do PEP o mais rápido possível após exposição aoVIH
- Se as análises determinarem que o VIH é negativo, o (PEP) deve terminar.
2.3 Os testes de acompanhamento das pessoas expostas ao VIH precisam de ser efectuados
pelo menos 6 meses após a exposição. Durante esse período devem ser aconselhados a
usar medidas preventivas para evitar a propagação secundária.
Procedimentos após a exposição acidental
Exposição acidental a fluidos corporais dos pacientes
Para tratar as áreas expostas, utilize água ou água de sal para limpar a ferida ou a membrana mucosa
Dirija-se de imediato aos serviços de urgência
Os serviços de urgência devem notificar os médicos do departamento de doenças infecciosas
(dentro de 24 horas) para que seja iniciado o tratamento
Avaliação adequada da pessoa responsável pela infecção e as pessoas expostas ao VIH
Determinar se é necessário deve iniciar e dar seguimento ao tratamento PEP
Cada área profissional tem os seus códigos de segurança de trabalho, sendo que os
trabalhadores da saúde os devem observar rigorosamente, de modo a minimizar a exposição
ocupacional. Se ocorrerem acidentes, devem-se seguir os princípios mencionadas acima.
Tabela 1: Prevenção e Tratamento
zidovudina - zidovuding (AZT), lamivudina + lamivudina (3TC)
estavudina - estavudina (d4T), lamivudina + lamivudina (3TC)
estavudina - estavudina (d4T) + didanosina didanosina (ddI)
- dois nucleosídeos - tabela de medicamentos + indinavir, nelfinavir, abacavir, ritonavir,
saquinavir, cápsulas moles, ritonavir AMP, delavirdina
- Para decidir a forma de tratamento de prevenção é necessário levar a cabo uma avaliação
abrangente, como por exemplo: origem de infecção, estado do tratamento para combater o
vírus, reacção ao tratamento, a quantidade do vírus, referir todos os dados relativo aos testes
sobre a resistência do vírus ao tratamento. Os tratamentos profilácticos após a exposição
durante a fase inicial não devem ser atrasados. O tratamento pode ser iniciado e caso
necessário pode ser ajustado de acordo com a situação.
Tabela 2: Recomendações de profilaxia para a pele e as membranas mucosas pós-exposição ao HIV
Estado da infecção da fonte da exposição
Tabela 3: Recomendações profilaxias pós-exposição para feridas causadas por aparelhos corantes infectados com o vírus do VIH
Estado de infecção da origem da exposição
Capítulo VII –Utilização dos tratamentos PEP em situações em que a exposição à fontes da infecção ao VIH é desconhecida
Se o fonte da exposição ao VIH for desconhecida, o tratamento PEP varia de caso para caso,
nomeadamente dependendo do tipo de exposição e das informações médicas e/ou informações
epidemiológicas, que são factores cruciais para determinar as possibilidades de infecção do VIH
ou da SIDA. Se considerarmos a possibilidade de transmissão do VIH e que a exposição à fonte da
SIDA ainda não foi detectada, o tratamento PEP proposto será feito com 2 medicamentos. Após
obtenção dos resultados dos testes, deve ser decidida a alteração ou suspenção do tratamento PEP.
As propostas seguintes são medidas de prevenção pós-exposição ao VIH:
1.Se os sintomas pós-exposição forem óbvios, o tratamento PEP deve ser iniciado o mais rápido
2.A pessoa exposta deve ser reavaliada 72 horas após exposição, especialmente em casos em
que se obtenham informações auxiliares sobre a fonte de exposição;
3.Se tolerar o tratamento, o tratamento PEP deve continuar durante 4 semanas;
4.Se for confirmado que a fonte de exposição não está infectada com o VIH, deve-se terminar o
A Nutritional Perspective on Addiction and Depression It is not widely known that depression plays a significant role in the disease of addiction. Frequently depression exists as a co-occurring disorder and must be treated at the same time as the chemical dependency if a successful outcome is to be achieved. This article seeks to explore some of the physiological factors that impact the funct