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Benne Catanante – entrevista concedida a Marcus Vinicius Benedicto, em 24/04/08, para o Portal Feminino.
Como saber qual é o momento de mudar de profissão?
O filósofo Confúcio dizia: "encontre o que goste de fazer e nunca mais terá trabalho". Se sua profissão não está lhe dando entusiasmo, não está gerando reconhecimento e nem prosperidade com paz interior, é possível que você nunca gostasse realmente de sua profissão. Como passamos a maior parte do tempo trabalhando, é importante passar em algo que estimule, entusiasme, seja divertido e que no mínimo tenha reconhecimento próprio. Ou seja, que você encontre fortes razões para fazer o que faz, independente de aprovação externa. Trabalhar só por dinheiro torna-se cansativo rapidamente. Portanto é necessário encontrar a profissão na qual sua alma possa expressar todo o seu potencial, para realmente fazer uma diferença concreta no mundo com sua atuação.
Quais são os principais indícios de que a profissão atual não é mais suficiente ou
1. Você já acorda chateado porque tem mais um dia de trabalho e começa
arrastado, ainda que tenha que realizá-lo sem sair de casa;
2. O trabalho não é fonte de crescimento, de evolução;
3. O trabalho é uma cruz que você carrega diariamente;
4. Nada do que você faz o motiva, o entusiasma;
5. Você chega no trabalho e não vê a hora de ir embora;
6. A seção que mais lhe chama a atenção na mídia impressa/eletrônica é o
caderno de oportunidades no mercado de trabalho, mesmo que esteja bem posicionado na sua profissão;
7. Perde o foco facilmente e precisa se esforçar mais e de mais tempo de
dedicação, ao invés de trabalhar de forma mais inteligente e rápida para cumprir seus compromissos de entrega/metas.
Quais fatores podem ser considerados corretos e decisivos para uma mudança de
As respostas acima são fatores fundamentais para decidir mudanças no rumo profissional.
Quais fatores são momentâneos e podem ser contornados?
Benne Catanante é psicóloga, consultora organizacional, escritora e professora de pós-graduação em Psicologia Social das Organizações, Psicologia Transpessoal e MBA em Gestão Estratégica de RH
Benne Catanante – entrevista concedida a Marcus Vinicius Benedicto, em 24/04/08, para o Portal Feminino.
Em toda profissão existem os chamados ossos do ofício, ou pedras no caminho. Se estiver entusiasmada, motivada, você contorna ou tritura essas pedras sem grandes problemas. Outros fatores momentâneos e muito comuns:
1. Não se dá bem com seu chefe ou com o ambiente (interno/externo);
2. Não está gostando dos métodos ou procedimentos inerentes às atividades
que desempenha neste momento, principalmente de tiverem sido mudados recentemente e você fica reclamando que no passado era bem melhor;
3. Não enxerga claramente perspectivas de mudar de área, fazer carreira.
Infelizmente ainda tem muita gente que pensa que fazer carreira é ficar esperando que a promoção venha só porque está se esforçando ao máximo, dando o melhor de si no trabalho. Esse tempo já passou. Hoje o profissional que quer se manter no topo precisa incorporar continuamente novas formas de trabalho, novas tecnologias, novos conhecimentos. E isso implica em estudar continuamente e até mesmo ir além de sua profissão.
4. Há também os fatores de desânimo momentâneo com a profissão, ligados
aos relacionamentos. Sendo assim, antes de tomar decisão mais radical, talvez tenha que procurar ajuda de uma terapia, de algum profissonal de aconselhamento de carreira, para ajustar atitudes e um posicionamento mais assertivo, se for o caso.
Mudar de profissão é uma questão de coragem ou de oportunidade?
Estou lançando um livro com o título “Viagra da Alma”, onde narro a trajetória de um executivo que foi obrigado a mudar de profissão, hoje muito comum, e que traz muitas crises pessoais, físicas (gerando doenças), emocionais, etc. No atual mundo corporativo, com velocidade de mudança muito grande, se as pessoas não se prepararem, podem sofrer muito com as mudanças de rumo da vida profissional. No livro, um dos personagens é o próprio medicamento Viagra, que vem ajudando muita gente com disfunção erétil porque está em crise, não sabe o que fazer da vida profissional e acaba com a vida pessoal também. A pessoa fica impotente em relação a sua própria vida--e isso vale para homens e mulheres. Mais do que oportundidade,
Benne Catanante é psicóloga, consultora organizacional, escritora e professora de pós-graduação em Psicologia Social das Organizações, Psicologia Transpessoal e MBA em Gestão Estratégica de RH
Benne Catanante – entrevista concedida a Marcus Vinicius Benedicto, em 24/04/08, para o Portal Feminino.
realmente a pessoa precisa coragem para empreender qualquer mudança na vida. Oportunidades sempre existirão, mas às vezes, mesmo as enxergando ainda falta a coragem para dar o salto da mudança. E coragem você conquista quando conversa profundamente com você mesmo e avalia qual o seu verdadeiro propósito de vida. Quando o propósito de vida fica claro, a coragem vence o medo de empreender a mudança. O livro trata disso e de outros assuntos relacionados ao tratamento eficaz para sair da crise.
Uma mudança de profissão motivada por grande necessidade ou uma oportunidade
momentânea é aconselhada? Quais são os riscos?
Qualquer decisão de mudança de emprego, de profissão não pode ser por impulso. Não dá para “chutar o balde” de maneira inconseqüente. Você até faz isso quando está chateada com algum colega, quando o assunto é relacionamento. Não dá para mudar de profissão motivada somente por desarmonia nos relacionamentos internos. Nesse caso é melhor procurar ajuda terapêutica. Mudança de profissão é motivada por uma angústia profunda, por uma inadequação grande com aquilo que se faz, por concluir que aquilo perdeu o sentido. Tem também ou outro lado, positivo, como por exemplo, de repente você descobre algo que te faz se sentir iluminada, renovada e isso implica em mudar de profissão. Tanto de um lado como de outro, tem riscos envolvidos. Um deles é assumir a responsabilidade pela própria escolha, pelo uso do livre-arbítrio. Principalmente diante das pessoas mais próximas – amigos e familiares. É preciso muita dose de coragem e muita conversa verdadeira consigo e com os outros para que haja o apoio externo, que é fundamental, na mudança de profissão. Eles também precisam encarar de frente e compartilhar com você os temores deles, para que vislumbrem juntos o passo-a-passo da mudança. Se mudar de trabalho ainda é motivo de pânico em constelações familiares muito rígidas, imagine mudar de profissão. Mais do que olhar para fora, para as centenas de cursos acadêmicos e ofertas de trabalhos é preciso olhar para dentro e se perguntar: o que eu faço que pode trazer muita diferença no mundo? O que é que o mundo ganha se eu fizer isso? O que é que eu perco se eu não fizer?
Benne Catanante é psicóloga, consultora organizacional, escritora e professora de pós-graduação em Psicologia Social das Organizações, Psicologia Transpessoal e MBA em Gestão Estratégica de RH
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