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Campo Grande, MS. Quarta, 09 de Abril de 2008.
3. PLANOS DE TRABALHO DO PROJETO
3 -1. IDENTIFICAÇÃO DO ACADÊMICO
Acadêmico:
187 - PSICOLOGIA -FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO 3 -2. IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Título:
Efeito de antagonistas de receptores de adenosina, sobre o nível de ansiedade de camundongos.
adenosina, ansiedade, labirinto em cruz elevado 3 -3. PLANO DE TRABALHO

- Justificativa:
A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa progressiva crônica, que afeta, pelo
menos, 1% da população idosa. (SAVITT et al., 2006). Sintomaticamente, é caracterizada por alterações
motoras como tremores, falta de coordenação e movimentos anormais. O quadro de saúde se agrava ao
longo de anos e o indivíduo termina incapaz de se locomover (LENT, 2004).
Os núcleos da base são responsáveis pela “iniciação” e “terminação” dos movimentos, sendo que seus
axônios estariam sempre inibindo os movimentos dos músculos. Quando o movimento deve ser efetuado,
estes axônios cessariam seus impulsos inibidores, fazendo com que o movimento acontecesse. No caso do
paciente com Parkinson, devido a falta de dopamina, causada por um dano na substancia negra, essa
função estaria quase ou totalmente ausente, fazendo com que todos os músculos estivessem sempre em
movimento. (LENT, 2004).
De acordo com Nilson et al. (1996) a combinação dos sintomas da DP resulta, freqüentemente, em
disfunções tais como micrografia, disartria, disfonia, disfagia que, geralmente não respondem
favoravelmente ao tratamento medicamentoso, além de ser comum a observação de alterações cognitivas
e depressão.
Sabe -se que a doença de parkinson é causada pela degeneração de neurônios dopaminérgicos da
substância nigra. O tratamento mais comum dos sintomas da doença envolve a terapia dopaminérgica
(com administração de L -dopa e drogas agonistas de dopamina). No entanto, tal tratamento tem
demonstrado efeitos colaterais agudos e indesejáveis (vômito, hipotensão, etc.), além de não modificar
significativamente a progressão da doença. (JENNER, 2003). Nilson et al. (1996) acrescenta que a disartria
hipocinética e os distúrbios de deglutição não sofrem impacto significativo com o uso de medicamentos,
provavelmente por estarem relacionadas à disfunção em vias neurais não dopamionérgicas. Com isso, é
necessário que novos tratamentos, não dopaminérgicos, sejam testados e desenvolvidos. Espera -se que
novas manipulações farmacológicas produzam agentes com ação anti-parkinsoniana em todas as fases da
doença, sem perda da eficácia da droga e que previna o surgimento de discinesias (JENNER, 2003).
- Objetivos:
Geral:
Avaliar o efeito de antagonistas de receptores adenosina, sobre o nível de ansiedade de camundongos, em
um modelo animal da doença de Parkinson.
Específicos:
a) Avaliar o efeito dos antagonistas de receptores de adenosina 8 -fenilteofilina e 7-(beta -hidroxietil)
teofilina, aplicados por via sistêmica, no teste de labirinto em cruz elevado, em camundongos, após inibição
de receptores de dopamina, por haloperidol;
b) Avaliar as diferenças entre os antagonistas de receptores de adenosina, verificando possíveis diferenças
na inibição de subtipos diferentes de receptores de adenosina;
c) Estudar se há interação entre a dose aplicada e a resposta comportamental obtida, entre os antagonistas
de receptores de adenosina.
- Fundamentação Teórica:
A doença de parkinson é uma doença da função motora extrapiramidal causada pela degeneração de
neurônios dopaminérgicos da substância nigra. Dessa forma, a administração de inibidores de dopamina
nessa região do cérebro configura um modelo experimental da doença (catalepsia induzida por inibidores
http://www.siid.ucdb.br/siap/manut/imprimir.php?plano=1&cod=10567&proj=11001&n. 9/4/2008 de dopamina). O tratamento mais comum dos sintomas da doença envolve a terapia dopaminérgica (com L-dopa e drogas agonistas de dopamina). No entanto, tal tratamento tem demonstrado efeitos colaterais agudos e indesejáveis (vômito, hipotensão, etc.), além de não modificar significativamente a progressão da doença (JENNER, 2003). Com isso, é necessário que novos tratamentos, não dopaminérgicos, sejam testados e desenvolvidos. O estudo de novas terapias para a doença de Parkinson está voltada para sistemas não dopaminérgicos dentro dos gânglios basais que vão além das vias nigroestriatais lesionadas (BROTCHIE, 1998; JENNER, 2000). Vários agentes apresentando um potencial terapêutico têm sido descritos, incluindo agentes que atuam em receptores adenosinérgicos, glutamatérgicos, canabinóides, opióides, adrenérgicos e receptores colinérgicos nicotínicos e muscarínicos (JENNER, 2003). Adenosina desempenha um papel importante em regular um conjunto de funções fisiológicas no sistema nervoso central (SNC). Quando atuam em receptores A1, localizados na região pré -sináptica, suprime a liberação de diversos neurotransmissores, incluindo a dopamina. (BRUNDEGE; DUNWIDDIE, 1997). Já a ativação de receptores A2A reduz a atividade de receptores D2 à agonistas dopaminérgicos. (FERRE et al., 1997; FERRE et al., 1991; FERRE et al., 1991). Vários estudos (BARRACO et al., 1993; FERRE et al., 1992; MORELLI et al., 1994; ONGINI; FREDHOLM, 1996) indicam que ativação de receptores A2 de adenosina inibe efeitos mediados por receptores D2 de dopamina, enquanto o bloqueio desses receptores estimula os efeitos mediados por receptores D2 de dopamina, provavelmente por meio de interação direta entre os receptores A2 de adenosina e D2 de dopamina. Dados mostram ainda que a administração sistêmica de antagonistas de receptores A2A reverteu catalepsia induzida por bloqueio de receptores ou depleção de dopamina e potenciou os efeitos anti-catalépticos da L -DOPA (HAUBER et al., 1998; HAUBER et al., 2001; KANDA et al., 1994; KANDA et al., 1998; SHIOZAKI et al., 1999). Um exemplo de antagonista de receptores A2A que tem apresentado propriedades anti -parkinsonianas é a cafeína, um alcalóide vastamente conhecido por suas propriedades estimulantes do SNC. (FERRE et al., 2001; SVENNINGSSON et al., 1999).
- Metodologia: Animais Neste experimento serão utilizados camundongos suíços, machos, oriundos do biotério central da Universidade Católica Dom Bosco, pesando entre 25 -35g. Os animais serão mantidos, no biotério, com água e comida a vontade até o início dos testes. O ciclo de luz (12/12 hs, luzes ligadas às 6:00 h) e a temperatura ambiente (23 ºC±1°C) serão controlados. Drogas Antagonista de receptores D2 de dopamina: Haloperidol (Haldol -Janssen-Cilag); antagonista seletivo de receptor A1 de adenosina: 8 -fenilteofilina; antagonista não seletivo de receptores de adenosina: 7-(beta -hidroxietil)teofilina (Sigma). Todas as drogas serão dissolvidas em solução salina a 0,9%. Via de administração das drogas As drogas serão administradas por via intraperitoneal, em um volume de 10ml/kg de peso de animal, com seringa hipodérmica descartável de 1ml e agulha hipodérmica de 0,45mmx13mm. Experimentos e grupos experimentais Serão realizados 2 experimentos, com 6 grupos em cada um deles, como descritos a seguir, sendo cada grupo constituído de 8 camundongos. Cada animal será utilizado somente em um dos grupos experimentais. Experimento I: Efeito da 8-fenilteofilina, sobre o comportamento de catalepsia induzida por haloperidol: Neste experimento os animais receberão injeção (intraperitoneal) de salina ou 8 -fenilteofilina (1 E 2mg/kg), seguida pela aplicação (intraperitoneal) de salina ou de haloperidol (1mg/kg) após 30 minutos. Serão realizados os seguintes grupos experimentais: Grupo 1 (n=8): os animais receberão injeção intraperitoneal (i.p.) de salina e após 30 minutos, outra injeção i.p. de salina; Grupo 2 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de salina e após 30 minutos, injeção i.p. de 8 -fenilteofilina (1mg/kg); Grupo 3 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de salina e após 30 minutos, injeção i.p. de 8 -fenilteolfilina (2mg/kg); Grupo 4 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de haloperidol (1mg/kg) e após 30 minutos, injeção i.p. de salina; Grupo 5 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de haloperidol (1mg/kg) e após 30 minutos, injeção i.p. de 8-fenilteofilina (1mg/kg); Grupo 6 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de haloperidol (1mg/kg) e após 30 minutos, injeção i.p. de 8-fenilteofilina (2mg/kg). Experimento II: Efeito da 7-(beta -hidroxietil)teofilina, sobre o comportamento de catalepsia induzida por haloperidol: http://www.siid.ucdb.br/siap/manut/imprimir.php?plano=1&cod=10567&proj=11001&n. 9/4/2008 Neste experimento os animais receberão injeção (intraperitoneal) de salina ou 7 -(beta -hidroxietil)teofilina (10 E 20mg/kg), seguida pela aplicação (intraperitoneal) de salina ou de haloperidol (1mg/kg) após 30 minutos. Serão realizados os seguintes grupos experimentais: Grupo 1 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de salina e após 30 minutos, outra injeção i.p. de salina; Grupo 2 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de salina e após 30 minutos, injeção i.p. de 7 -(beta -hidroxietil)teofilina (10mg/kg); Grupo 3 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de salina e após 30 minutos, injeção i.p. de 7 -(beta -hidroxietil)teofilina (20mg/kg); Grupo 4 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de haloperidol (1mg/kg) e após 30 minutos, injeção i.p. de salina; Grupo 5 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de haloperidol (1mg/kg) e após 30 minutos, injeção i.p. de 7-(beta -hidroxietil)teofilina (10mg/kg); Grupo 6 (n=8): os animais receberão injeção i.p. de haloperidol (1mg/kg) e após 30 minutos, injeção i.p. de 7-(beta -hidroxietil)teofilina (20mg/kg). Descarte dos animais Após o procedimento experimental, os animais serão anestesiados com tiopental (1mg/kg) e sacrificados com dose letal de cloreto de potássio. O descarte dos animais será congelado e em seguida encaminhado para incineração, que será realizada pelos responsáveis pelo lixo biológico da UCDB. Avaliação funcional dos animais A avaliação funcional dos animais após a aplicação das drogas será realizada por meio do teste no labirinto em cruz elevado (HANDLEY; MITHANI, 1984). Os testes serão realizados sempre no mesmo horário e local, como descritos a seguir: O labirinto em cruz elevado é um modelo de ansiedade etologicamente fundamentado, desenvolvido por Handley e Mithani em 1984 (HANDLEY; MITHANI, 1984), a partir do labirinto em Y usado por Montgomery em 1955. O modelo tem sido validado por resultados farmacológicos, fisiológicos e comportamentais (PELLOW et al., 1985). Consta de 2 braços abertos (33 X 6 cm) em perpendicular com 2 braços da mesma dimensão, mas cercados por paredes de 16 cm de altura (denominados braços fechados). O labirinto é elevado 40 cm do solo. Quando colocados no labirinto os camundongos preferem explorar os braços fechados, e apresentam sinais comportamentais e fisiológicos de medo quando confinados nos braços abertos. Por outro lado, sob efeito de drogas ansiolíticas, os animais exploram os braços abertos mais freqüentemente e por mais tempo. Neste experimento cada animal será testado no labirinto por um tempo de 5 minutos, sendo inicialmente colocado no labirinto com a face voltada para um dos braços fechados. O número de entradas e o tempo despendido nos braços fechados e nos braços abertos serão anotados e calculada a freqüência de entradas e tempo despendido nos braços aberos em relação ao total [(10 X aberto)/(aberto+fechado)]. Análise estatística Os resultados obtidos serão analisados estatisticamente pelo “software” SigmaStat para Windows, na versão 2.0. Em todos os testes utilizados serão consideradas estatisticamente significantes as diferenças na qual o valor de p for menor que 0,05. As médias dos fatores droga, dose e tempo serão comparadas por análise de variança de três vias de medidas repetitivas paramétrico (ANOVA de três vias de medidas repetitivas), para se verificar o efeito de cada fator e a possível interação entre eles. Após este teste, se houve efeito e/ou interação entre os fatores, as médias de cada fator serão comparadas por análise de variança de uma via (ANOVA de uma via, independente e/ou de medidas repetitivas), seguido pelo pós -teste de Duncan ou ainda pelo teste t -student (NORMAN, 1994; SHOTT, 1990).
- Referências Bibliográficas: BARRACO, R. A. et al. Adenosine A2a receptors in the nucleus accumbens mediate locomotor depression. Brain Res.Bull. v. 31, n. 3-4, p. 397-404, 1993. BRUNDEGE, J. M.; DUNWIDDIE, T. V. Role of adenosine as a modulator of synaptic activity in the central nervous system. Adv.Pharmacol. v. 39, p. 353 -391, 1997. FERRE, S. et al. Adenosine -dopamine receptor -receptor interactions as an integrative mechanism in the basal ganglia. Trends Neurosci. v. 20, n. 10, p. 482 -487, Oct. 1997. FERRE, S. et al. Adenosine -dopamine interactions in the brain. Neuroscience. v. 51, n. 3, p. 501-512, Dec. 1992. FERRE, S. et al. Postsynaptic dopamine/adenosine interaction: II. Postsynaptic dopamine agonism and adenosine antagonism of methylxanthines in short-term reserpinized mice. Eur.J.Pharmacol. v. 192, n. 1, p. 31-37, Jan. 1991. FERRE, S. et al. Postsynaptic dopamine/adenosine interaction: I. Adenosine analogues inhibit dopamine D2-mediated behaviour in short-term reserpinized mice. Eur.J.Pharmacol. v. 192, n. 1, p. 25 -30, Jan. 1991. FERRE, S. et al. Adenosine/dopamine interaction: implications for the treatment of Parkinson's disease. Parkinsonism.Relat Disord. v. 7, n. 3, p. 235-241, Jul. 2001. FREDHOLM, B. B. et al. Nomenclature and classification of purinoceptors. Pharmacol.Rev. v. 46, n. 2, p. http://www.siid.ucdb.br/siap/manut/imprimir.php?plano=1&cod=10567&proj=11001&n. 9/4/2008 143 -156, Jun. 1994. FREDHOLM, B. B. et al. Actions of caffeine in the brain with special reference to factors that contribute to its widespread use. Pharmacol.Rev. v. 51, n. 1, p. 83 -133, Mar. 1999. HANDLEY, S. L.; MITHANI, S. Effects of alpha-adrenoceptor agonists and antagonists in a maze-exploration model of 'fear'-motivated behaviour. Naunyn Schmiedebergs Arch.Pharmacol. v. 327, n. 1, p. 1-5, Aug. 1984. HAUBER, W. et al. Motor effects induced by a blockade of adenosine A2A receptors in the caudate -putamen. Neuroreport. v. 9, n. 8, p. 1803-1806, Jun. 1998. HAUBER, W. et al. Catalepsy induced by a blockade of dopamine D1 or D2 receptors was reversed by a concomitant blockade of adenosine A(2A) receptors in the caudate -putamen of rats. Eur.J.Neurosci. v. 14, n. 8, p. 1287 -1293, Oct. 2001. HRUSKA, R. E.; KENNEDY, S.; SILBERGELD, E. K. Quantitative aspects of normal locomotion in rats. Life Sci. v. 25, n. 2, p. 171-179, Jul. 1979. JENNER, P. A2A antagonists as novel non -dopaminergic therapy for motor dysfunction in PD. Neurology. v. 61, n. 11 Suppl 6, p. S32 -S38, Dec. 2003. KANDA, T. et al. KF17837: a novel selective adenosine A2A receptor antagonist with anticataleptic activity. Eur.J.Pharmacol. v. 256, n. 3, p. 263-268, May. 1994. KANDA, T. et al. Adenosine A2A receptors modify motor function in MPTP -treated common marmosets. Neuroreport. v. 9, n. 12, p. 2857-2860, Aug. 1998. LENT,R.Cem bilhões de neurônios.Ed.Atheneu,p.59,2004 MORELLI, M. et al. Adenosine A2 receptors interact negatively with dopamine D1 and D2 receptors in unilaterally 6-hydroxydopamine-lesioned rats. Eur.J.Pharmacol. v. 251, n. 1, p. 21-25, Jan. 1994. NORMAN, G. R.;STREINER, D. L. Biostatistics the bare essentials. London: Mosby, 1994. ONGINI, E.; FREDHOLM, B. B. Pharmacology of adenosine A2A receptors. Trends Pharmacol.Sci. v. 17, n. 10, p. 364 -372, Oct. 1996. PELLOW, S. et al. Validation of open:closed arm entries in an elevated plus-maze as a measure of anxiety in the rat. J.Neurosci.Methods. v. 14, n. 3, p. 149-167, Aug. 1985. SANBERG, P. R. et al. The catalepsy test: its ups and downs. Behav.Neurosci. v. 102, n. 5, p. 748 -759, Oct. 1988. Savitt, J. M; Dawson, V. L.; Dawson, T. M. Diagnosis and treatment of Parkinson disease: molecules to medicine. The Journal of Clinical Investigation. Volume 116 (7). July 2006 SHIOZAKI, S. et al. Actions of adenosine A2A receptor antagonist KW -6002 on drug-induced catalepsy and hypokinesia caused by reserpine or MPTP. Psychopharmacology (Berl). v. 147, n. 1, p. 90 -95, Nov. 1999. SHOTT, S. Statistics for health professionals. London: W.B. Saunders Company, 1990. STARR, M. S.; STARR, B. S. Do NMDA receptor-mediated changes in motor behaviour involve nitric oxide? Eur.J.Pharmacol. v. 272, n. 2 -3, p. 211-217, Jan. 1995. SVENNINGSSON, P. et al. Distribution, biochemistry and function of striatal adenosine A2A receptors. Prog.Neurobiol. v. 59, n. 4, p. 355-396, Nov. 1999. WALSH, R.;CUMMINS, R. A. The open -field test: A critical review. Psychological Bulletin, v. 83, n.3, p. 482-504, 1976. WHIMBEY, A. E.;DENENBERG, V. H. Two independent behavioral dimensions in open -field performance. J.Comp Physiol Psychol., v. 63, n.3, p. 500-504, June 1967. ZARRINDAST, M. R.; MODABBER, M.; SABETKASAI, M. Influences of different adenosine receptor subtypes on catalepsy in mice. Psychopharmacology (Berl). v. 113, n. 2, p. 257 -261, 1993.
http://www.siid.ucdb.br/siap/manut/imprimir.php?plano=1&cod=10567&proj=11001&n. 9/4/2008

Source: http://www.gpec.ucdb.br/pistori/pibic/planos2007/Henrique%20Henkin%20Coelho%20Neto.pdf

Allegato 3 alla relazione finale del corso ve-net 201

allegato 3 Caro Ottavio e Amici: Soltanto scrivo per dire: GRAZIE per tutto. Mi ha piacutto molto fare questo corso a distanza ed anche poter condividere con voi questa esperienza. Salutti e bacci. Clara - Rosario - Argentina. ---------------------------------------------------------Grazie per tuttodienica, 10 luglio 2011, 18:51Caro Ottavio e amici,grazie per questo corso, che me ha aiutato m

Doi:10.1016/s0094-0143(02)00192-

Nancy B. Davis, MDa, Ashesh B. Jani, MDb,aDepartment of Medicine, Section of Hematology/Oncology, The University of Chicago Medical Center,5841 South Maryland Avenue, MC2115, Chicago, IL 60637, USAbDepartment of Radiation and Cellular Oncology, The University of Chicago Medical Center,5841 South Maryland Avenue, MC 9006, Chicago, IL 60637, USAcThe Ben May Institute for Cancer Research, Th

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