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PREVALÊNCIA DA CISTICERCOSE BOVINA EM DIFERENTES PREVALÊNCIA DA CISTICERCOSE BOVINA EM DIFERENTES Monografia apresentada ao curso de Especialização Lato Sensu em Vigilância em Saúde e Defesa Sanitária Animal. Orientador : Professor Especialista Valdecir Vargas de 6 PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA CLÍNICA . 3 10 PREVALÊNCIA DA CISTICERCOSE BOVINA EM DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL . 5 A teníase e a cisticercose encontram-se universalmente distribuídas, sendo conhecidas desde a antiguidade. No Brasil, representam um problema sócio-econômico intimamente ligado à falta de educação higiênico-sanitária da população, uma vez que o homem, por ser hospedeiro definitivo da Taenia saginata, exerce um papel fundamental na manutenção do ciclo (BIONDI et al., 1999). O complexo teníase-cisticercose é uma zoonose, doença transmitida do animal para o homem e vice-versa. A cisticercose causa sérios prejuízos à pecuária, além de ser um grave problema em Saúde Pública, principalmente em países em desenvolvimento, pelo fato de estar relacionado a aspectos sócio-econômicos culturais. Faz-se necessário rever as condições de saneamento básico, regras de higiene, cuidados com os alimentos, água, solo, tratamento de indivíduos acometidos com a doença e principalmente orientação à população (ALVES, 2000). A cisticercose caracteriza-se pelo estado patológico decorrente da infecção de hospedeiros vertebrados pela forma larval da Taenia saginata, através de uma ou mais lesões vesiculares, chamadas de cisticerco. O aparecimento de cisticercos na musculatura de carcaça bovina é vulgarmente denominado de “pipoca”, “canjica”, “canjiquinha” ou “sagu” (DINIZ, 1995). Segundo QUEIROZ et al. (2000), ao enfatizar a cisticercose bovina deve-se destacar etiologicamente a Taenia saginata que pertence à classe Cestoda, ordem Cyclophillidea, família Taeniidae e gênero Taenia e sua forma larvária, o Cysticercus bovis. A Taenia saginata é um enteroparasita grande, achatado, em forma de fita, segmentado e de cor branca. Pode medir de 4 a 12 metros, já tendo sido encontrado exemplares com até 25 metros. Quando adulta é constituída de cabeça ou escólex, colo, e de um estróbilo ou corpo, em forma de fita, compondo uma cadeia de segmentos denominados proglótides ou anéis que variam entre 1.200 a 2.000. cada proglótide pode conter até Conforme os mesmos autores o homem é um elo essencial da teníase/cisticercose, pois é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da Taenia saginata, sendo o bovino o hospedeiro intermediário que pode alojar os cisticercos em diferentes órgãos e tecidos. O homem adquire teníase ao ingerir cisticercos contidos na carne de bovino crua ou mal passada. O bovino adquire a cisticercose ao pastar em campos contaminados com ovos de Taenia saginata ou ao beber água poluída com embrióforos da tênia mencionada. O homem pode apresentar cisticercose devido a ingestão de ovos de Taenia saginata contidos em verduras e frutos consumidos DINIZ (1995), enfatizando a permanente eliminação involuntária de proglótides nas fezes de humanos contaminados contendo ovos do parasita adulto, podendo contaminar alimentos, tanto para os animais como para o próprio homem; relatou a possibilidade de ordenhadores com as mãos contaminadas com ovos da Taenia saginata contaminar as tetas da vaca ou bicos de mamadeiras e As Taenia saginata precisa de dois hospedeiros para completar seu ciclo evolutivo. Um é o homem, que é o hospedeiro definitivo (único a possuir a fase adulta do parasita). O outro hospedeiro, chamado de intermediário, pois nele só ocorre a fase larvar (cisticerco) é o bovino. Ao comer a carne crua ou mal passada dos bovinos que contenha as larvas da Taenia (cisticercos), o homem passa a desenvolver a doença chamada teníase, também conhecida por “solitária”, porque geralmente é causada por uma Taenia só (CAMPOS et.al., 2000). Um homem infectado pode eliminar milhões de ovos ao dia, livres nas fezes (anéis rompidos) ou como segmentos intactos, cada um contendo cerca de 250.000 ovos com embriões (oncosfera), que podem sobreviver na pastagem durante vários meses. Depois da ingestão por um bovino suscetível, a oncosfera segue através do sangue para a musculatura estriada. Começa a ser macroscopicamente visível cerca de duas semanas mais tarde como ponto pálido semitransparente de aproximadamente 1 mm de diâmetro, mas não é infectante para o homem até cerca de 12 semanas depois, quando já terá atingido o seu tamanho máximo de 1 cm. Nesta ocasião é envolto pelo hospedeiro numa cápsula fibrosa fina, mas apesar disto usualmente o escólex ainda pode ser observado. A longevidade dos cistos varia de semanas a anos. quando morrem, em geral são substituídos por uma massa caseosa friável que pode tornar-se calcificada. Tanto cistos vivos como mortos estão freqüentemente presentes na mesma carcaça (URQUHART et al., 1998). 6 – PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA CLÍNICA De acordo com URQUHART et al (1998), em condições naturais, os bovinos acometidos por cisticercose não manifestam sinais clínicos. Entretanto experimentalmente, bezerros submetidos a infecções maciças por ovos de Taenia saginata desenvolveram grave miocardite e insuficiência cardíaca associadas a cisticercos em desenvolvimento no coração. DINIZ (1995) relatou que durante a faze de disseminação, os sintomas, quando presentes, estão relacionados com a distribuição dos embriões nos diferentes tecidos e nesses casos, podem-se observar: dificuldade na apreensão de alimentos, na mastigação e até mesmo uma pseudo-paralisia do maxilar inferior, no caso de infecção maciça dos músculos mastigadores e da língua; tosse seca e quitinosa quando localizados nos músculos ou da submucosa da laringe, além de transtornos cerebrais No homem, a teníase pode levar o individuo acometido a cólicas e diarréia acompanhadas de mal estar geral, em alguns casos há relatos de nervosismo e ansiedade, porém geralmente é assintomática (CAMPOS & TERRA, 2000). A inspeção sanitária de carnes deve dedicar importância especial à detecção das cisticercoses, o que vale, ao mesmo tempo, como elemento indiciário dos focos de teníases humanas. Os progressos no tratamento e na detecção das carcaças suspeitas oferecem também maior garantia à saúde pública e minimizam os prejuízos econômicos (PARDI et al. 1995). A inspeção de carcaças de bovinos e o seqüestro daquelas com cisticercos, interrompe a cadeia de transmissão da cisticercose. A fiscalização dos estabelecimentos que comercializam carne e o cumprimento da legislação devem ser prioridade para o Serviço de Vigilância Sanitária (CAMPOS & DINIZ (1995), considerando vários aspectos, citou as seguintes medidas profiláticas: Identificação dos portadores de Taenia saginata, através de exames de fezes; Submeter aos exames diagnósticos para teníase todo pessoal envolvido; Realizar o tratamento com vermífugo apropriado nos portadores da tênia; Não lançar esgotos nos cursos de água ou nos campos de criação sem antes garantir a Assegurar a educação sanitária às populações rurais, orientado para que as defecações sejam feitas em banheiros e que os mesmos possuam fossas; Evitar que os animais tenham acesso aos esgotos ou latrinas ao ar livre; Não utilizar a água contaminada de esgotos para irrigação de plantações, tampouco devem ser utilizadas fezes humanas não tratadas como adubo; Medidas de higiene alimentar devem ser tomadas, visando evitar a ingestão de ovos de A higiene das mãos deve ser incentivada após as defecações; Combater o abate clandestino de animais, que hoje chega a 50% de toda a carne Inspeção dos abatedouros e seqüestro das carcaças parasitadas por cisticercose; Tratamento da carne por cocção adequada ou congelamento durante 15 dias numa temperatura abaixo de 10° C (Legislação Federal). O mesmo autor considera que estas providências podem resultar em um controle efetivo das cisticercoses e, por conseqüência, das teníases. Entretanto, é valido reforçar que os hábitos de higiene devem ser constantemente difundidos entre os trabalhadores rurais e do ramo de alimentos, bem como donas-de-casa, permitindo que haja uma melhora nas suas condições de trabalho e de vida. Segundo QUEIROZ et al. (2000), atualmente o diagnóstico da cisticercose bovina é realizado em matadouro, durante a realização do exame post – mortem da carcaça, baseando-se na observação de cisticercos nos tecidos. A inspeção das carcaças é feita rotineiramente em áreas classicamente denominadas “preferências”, tais como, coração músculos da mastigação (masseteres e pterigóides), língua, diafragma e seus pilares, além de músculos de fácil acesso localizados no dianteiro da carcaça. Outros músculos de maior valor comercial podem ser retalhados para pesquisa de cisticercos quando forem encontrados lesões de cisticercose nos locais preferenciais. Ainda segundo QUEIROZ et al. (2000), deve-se destacar que a inspeção de carne nos estabelecimentos brasileiros de abate é ainda realizada sob condições distintas, sendo feita em matadouros municipais, estaduais e matadouros-frigorificos com Serviço de Inspeção Federal para o comércio interno e exportação. Estas diferenças estão diretamente relacionadas as exigências do mercado consumidor e da capacidade técnico-financieras e humanas de cada unidade. Sabe-se que apenas a inspeção das carcaças realizada pelos técnicos em inspeção não são totalmente eficazes, pois por motivos de ordem estética e comercial, normalmente não são retalhados todos os órgãos, vísceras e De acordo com GEMMEL et al. (1983), citado por MINOZZO (1997), vários testes imunológicos têm sido proposto para detectar bovinos portadores de cisticercose, sendo que destes testes “Enzyme Linked Immunosorbert Assay” (ELISA) foi considerado uma das técnicas mais adequadas para diagnóstico laboratorial de rotina, por sua alta sensibilidade e especificidade, além de permitir o processamento de várias amostras simultaneamente. 10 – PREVALÊNCIA DA CISTICERCOSE BOVINA EM DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL Segundo BIONDI et al. (1999), os índices de cisticercose no rebanho brasileiro vêm aumentando nos últimos anos. Em algumas regiões, considera-se hoje o principal achado post-mortem nos abates sob Inspeção Federal, cujos índices variam de 3 a 4%, embora existam percentuais que ultrapassem os 10%, dependendo da região de procedência. Em um levantamento realizado no Estado de São Paulo em 1971 observou-se uma prevalência da cisticercose bovina de 3,62% e 3,86% no ano de 1984 (MANHOSO, 1996). DIAS (1994), citado por REIS & RAGHIANTE (2000), utilizando dados de um matadouro frigorífico sob inspeção federal, no município de Sertãozinho, SP, encontrou no ano de 1989, uma prevalência de 7,42% de cisticercose bovina. Em um estudo realizado em Tupã, SP, durante o ano de 1992, foram abatidos 53.848 bovinos, sendo que 6.773, ou seja, 12,5%, apresentavam-se parasitados pelo Cysticercus bovis, enquanto que, no ano de 1993, 61.826 bovinos foram abatidos, dos quais, 6.601, ou seja, 10,7% apresentaram o mesmo problema (QUEIROZ et al. 2000). Dados estatísticos revelam que a prevalência da cisticercose bovina diagnosticada em frigoríficos sob Inspeção Federal no Estado de Mato Grosso do Sul, no período entre 1986 a 1993, foi da Segundo SAUZA (1997), no período de 1990 a 1994, no Estado de Minas Gerais foi constatada uma prevalência de 4,15% de cisticercose bovina. De acordo com MUNDIM (1992), citado por REIS & RACHIANTE (2000), no município de Poços de Caldas, MG, no período de janeiro de 1984 a setembro de 1987, 3,66% dos bovinos abatidos e inspecionados apresentaram-se infectados por cisticercose. ZANPINI (1994) relatou um índice de cisticercose bovina na ordem de 2,79% no período de A cisticercose é a principal causa de condenação de bovinos abatidos em frigoríficos nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul (QUEIROZ et al. 2000). Um levantamento estatístico realizado pelo S. I. F., no período de 1971 a 1982 revelou uma prevalência média de 2,2% de cisticercose bovina em todo Brasil (SOUZA, 1997). Entre os prejuízos causados aos produtores pela cisticercose bovina podemos destacar a condenação total ou parcial de carcaça, podendo esta última chegar a 15 kg por animal devido à retirada cisticercose durante a inspeção. Ocorre o deságio no preço do boi, quando a venda é feita baseada no peso morto. Em propriedades onde os animais estão infestados com cisticercose pode acontecer a morte de animais dependendo da localização dos cisticercos. Existe também a recusa dos frigoríficos em comprar bovinos destas propriedades (http://www.ourofino.com.br). As perdas econômicas relacionadas aos frigoríficos envolvem a condenação total ou parcial das carcaças, perda total das vísceras e o seqüestro de carcaças contaminadas que são destinadas ao tratamento técnico por calor, frio ou salga. Estes tratamentos aumentam os custos com mão-de-obra, eletricidade e investimento (carcaça fica congelada por 15 dias) e a desvalorização do preço da carcaça é evidente (http://www.ourofino.com.br). Segundo CARVALHO et al. (1998), lamentavelmente não há nenhum teste ou reação sorológica confiável que identifique previamente e de maneira segura e os animais com cisticercose, bem como, até pouco tempo atrás, a ciência não dispunha de nenhum medicamento que controlasse o cisticerco já instalado no animal. Relatou que a droga de eleição para tratamento da cisticercose bovina é o albendazole, na dose de 50 mg por kg de peso corporal que deve ser administrada 45 dias antes do abate, não trazendo nenhum risco tanto para saúde dos animais tratados como para o consumidor, já que o produto é eliminado do organismo num período médio de 2 dias. Além do albendazole pode ser utilizado com eficácia no tratamento contra cisticercose bovina, o praziquantel (QUEIROZ et al., 2000). As informações sobre a cisticercose bovina provêm de registros dos serviços de inspeção veterinária de carnes em estabelecimentos frigoríficos. Todavia, deve-se ter em conta que os métodos usuais de exame post-mortem obedecem às normas estabelecidas pelo RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal) do Ministério da Agricultura. Torna-se portanto, de vital importância, a inspeção sanitária de carne, como forma de prevenir a infecção por consumo de carne bovina contaminada com cisticercos, bem como o emprego de medidas preventivas no rebanho bovino de corte (BIONDI et al., 1999). O artigo 176 do RIISPOA informa que serão condenadas as carcaças com infestações intensas pelo Cysticercus bovis ou quando a carne é aquosa ou descorada. Parágrafo 1º - Entende-se por manifestação intensa a comprovação de um ou mais cistos em incisões praticadas em várias partes de musculatura e numa área correspondente a Parágrafo 2º - Faz-se rejeição parcial nos seguintes casos: 1 – quando se verifique infestação discreta ou moderada, após cuidadoso exame sobre o coração, músculos da mastigação, língua, diafragma e seus pilares, bem como, sobre músculos facilmente acessíveis. Nestes casos devem ser removidas e condenadas todas as partes com cistos, inclusive os tecidos circunvizinhos; as carcaças são recolhidas às câmaras frigoríficas ou desossadas e a carne tratada por salmoura, pelo prazo mínimo de 21 (vinte e um) dias em condições que permitam, a qualquer momento, sua identificação e reconhecimento. Esse período, pode ser reduzido para 10 (dez) dias, desde que a temperatura nas câmaras frigoríficas seja mantida sem oscilação e no máximo a 1º C (um grau centígrado); 2 – quando o número de cistos for maior do que o mencionado no item anterior, mas a infestação não alcance generalização, a carcaça será destinada à esterilização pelo 3 – podem ser aproveitadas para consumo as carcaças que apresentem um único cisto já calcificado, após remoção e condenação desta parte. Parágrafo 3º - As vísceras com exceção dos pulmões, coração e porção mucosa do estômago e a gordura das carcaças destinadas ao consumo ou à refrigeração, não sofrerão qualquer restrição, desde que consideradas isentas de infestação. Os intestinos podem ser aproveitados para envoltório, depois de Parágrafo 4º - Quando se tratar de bovinos com menos de seis meses de idade, a pesquisa do “Cysticercus bovis” pode ficar limitada a um cuidadoso exame da superfície do coração e de outras superfícies musculares normalmente visíveis. Parágrafo 5º - Na rotina de inspeção obedecem-se às seguintes normas: 1 – cabeça – observam-se e incisam-se os masseteres e pterigóides internos e 2 – língua – o órgão deve ser observado externamente, palpado e praticados cortes quando surgir suspeita quanto à existência de cistos ou quando encontrados cistos nos 3 – coração – examina-se a superfície externa do coração e faz-se uma incisão longitudinal, da base à ponta através da parede do ventrículo esquerdo e do septo interventricular, examinando-se as superfícies de cortes, bem como as superfícies mais internas dos ventrículos. A seguir praticam-se largas incisões em toda musculatura do órgão, tão numerosas quanto possível, desde que já tenha sido verificada a presença de “cysticercus bovis” na cabeça ou na língua; 4 – Inspeção final – identifica-se a lesão parasitária inicialmente observada e examina- se sistematicamente os músculos mastigadores, coração, porção muscular do diafragma, inclusive seus pilares, bem como os músculos do pescoço, estendendo-se o exame aos intercostais e a outros músculos, sempre que necessário, devendo-se evitar tanto quanto possível cortes desnecessários que possam acarretar maior depreciação à A cisticercose é um problema de saúde pública que não deve ser desconsiderado nem pelos órgãos públicos fiscalizadores, nem pelos consumidores. Em virtude das dificuldades de se diagnosticar a cisticercose antes do abate e inspeção dos animais, é necessária a criação de um programa de controle, já que a erradicação é praticamente impossível se considerarmos um país como o Brasil onde existem tantas diferenças sociais divididas em Outro fator importante a destacar é o fato de que os medicamentos existentes no mercado nacional indicadas para cisticercose, não eliminam o problema, apenas calcificam os cisticercos que A criação de um programa de controle eficiente da cisticercose bovina deve seguir junto com o controle da teníase humana, uma vez que ambos estão diretamente relacionados. É necessária a união de técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Ministério da Saúde para criação deste programa, que deve ser baseado na quebra do ciclo evolutivo deste parasito, uma vez que o homem é o As estratégias consistem, fundamentalmente, em: melhoramento das condições de saneamento do meio ambiente; tratamento de toda a população (desverminação em massa); melhoramento da criação de animais (evitar o acesso de animais a fezes humanas); incrementar a vigilância e a inspeção veterinária de produtos cárneos; evitar o abate e comércio de produtos clandestinos; educação em saúde enfatizando a adoção de hábitos de higiene. Para que estas medidas sejam realizadas e o programa tenha êxito, é preciso que exista uma conscientização da importância do problema por parte dos órgãos públicos responsáveis, associado a cooperação e cobrança da população consumidora. ALVES, T.A. G. 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Source: http://qualittas.com.br/uploads/documentos/Prevalencia%20da%20Cisticercose%20Bovina%20em%20Diferentes%20Regioes%20Brasileiras%20-%20Rui%20Cordeiro%20da%20Siva.PDF

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TERAPIA1 tature, nonché alla presenza di DTM all’interno di numerosiquadri patologici sistemici, rende difficile il proponimento ela classificazione di un preciso iter terapeutico standardizza-to, indicando sempre più marcatamente come il punto prin-cipale per affrontare i DTM non sia conoscerne i mezzi tera-peutici, ma sviluppare un’attenta capacità discriminativadiagnostica. Quan

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