Reuniões mediúnicas abertas ao público. Pode isso?
Os neófitos em matéria de Espiritismo estranham, com razão, por que em alguns
Centros Espíritas ainda se fazem reuniões mediúnicas abertas ao público e aos
Com efeito, embora o fato tenha sido comum no passado, as sessões mediúnicas
deveriam merecer hoje dos dirigentes espíritas uma maior atenção, sobretudo quando
tantos autores sérios já se manifestaram relatando o que nelas ocorre e quais as suas
Mais de um benfeitor espiritual tem-nos dito que uma reunião mediúnica,
especialmente quando seu objetivo é o esclarecimento das entidades desencarnadas,
assemelha-se a uma enfermaria, com recursos trazidos da Espiritualidade para
tratamento das criaturas conturbadas e infelizes que ali comparecem. Não se
compreende, pois, que seja ela aberta a curiosos, contrariando orientação específica
feita por autores como Cairbar Schutel (“Médiuns e Mediunidade”, págs. 53 e 72),
Carlos Imbassahy (“À Margem do Espiritismo”, págs. 239 e 240) e Spártaco Banal (“As
Sessões Práticas do Espiritismo”, cap. VIII, pág. 37), antes mesmo do advento das
obras de André Luiz no cenário editorial brasileiro.
Allan Kardec, o codificador da doutrina espírita, já havia tratado da questão quando
respondeu aos que lhe propunham abrir ao público as sessões da Sociedade Parisiense
de Estudos Espíritas, medida com a qual não concordou. (“Revista Espírita”, ano de
Perguntaram a Divaldo Franco: “As reuniões mediúnicas devem ser públicas? Por quê?”
O conhecido médium e orador respondeu: “O Codificador recomenda pequenos grupos,
graças às dificuldades que há nos grandes grupos, em relação à sintonia vibratória e
harmonia de pensamentos. Uma reunião mediúnica de caráter público é um risco
desnecessário, porque vêm pessoas portadoras de sentimentos os mais diversos, que
irão perturbar, invariavelmente, a operação da mediunidade. Afirmam os Benfeitores
que uma reunião mediúnica é um grave labor, que se desenvolve no campo
perispirítico, e se a equipe não tem um conhecimento especializado, é compreensível
que muitos problemas sucedam por negligência da mesma. A reunião mediúnica não
deve ser de caráter público, porque teria feição especulativa, exibicionista, destituída
de finalidade superior, atitudes tais que vão de encontro negativamente aos postulados
“Mesmo nas reuniões mediúnicas privativas deve-se manter um número ideal de
membros, não excedente a 20 pessoas, para que se evitem essas perturbações
naturais nos grupamentos massivos. Onde haja um grupo mediúnico com grande
número, que seja dividido em dois trabalhos separados (porque, em Movimento
Espírita, na ordem do bem, dividir é multiplicar o benefício daqueles que se repartem).
Igualmente é necessário que as pessoas sejam afins entre si no grupo. Por motivos
óbvios, se estamos numa reunião mediúnica e não somos simpáticos a um indivíduo,
toda a comunicação que por ele venha, os nossos recalques e conflitos põem-nos
carapuças, acreditando serem indiretas a nós dirigidas. Se, por acaso, alguém não nos
é simpático, quando ele entra em transe ficamos bombardeando: ‘Imagine o fingido;
vê se eu vou acreditar nele!’ Formamos, assim, uma antena emissora de dificuldades
para o companheiro que está sendo agredido pela nossa mente, porque desde que o
indivíduo é médium, ele não o é exclusivamente dos espíritos desencarnados, mas
“O êxito de uma reunião mediúnica depende da equipe que ali comparece e não
apenas do médium. Os Mentores programam, mas aquela equipe em funcionamento
responderá pelos resultados. Nunca é demais recomendar que as sessões mediúnicas
sejam de caráter privado.” (“Diretrizes de Segurança”, questão no 42.)
Reiterando as advertências de Kardec e dos autores mencionados, André Luiz adverte:
"Coloquemo-nos no lugar dos desencarnados em desequilíbrio e entenderemos, de
pronto, a inoportunidade da presença de qualquer pessoa estranha a obra assistencial
dessa natureza." (“Desobsessão”, cap. 18.)
E disse mais o conhecido autor espiritual:
“O serviço de desobsessão não é um departamento de trabalho para cortesias sociais
que, embora respeitáveis, não se compadecem com a enfermagem espiritual a ser
desenvolvida, a benefício de irmãos desencarnados que amargas dificuldades
“Ainda assim, há casos em que companheiros da construção espírita-cristã, quando
solicitem permissão para isso, podem ter acesso ao serviço, em caráter de observação
construtiva; entretanto, é forçoso preservar o cuidado de não acolhê-los em grande
número para que o clima vibratório da reunião não venha a sofrer mudanças
“Essas visitas, no entanto, devem ser recebidas apenas de raro em raro, e em
circunstâncias realmente aceitáveis no plano dos trabalhos de desobsessão,
principalmente quando objetivem a fundação de atividades congêneres. E antes da
admissão necessária é imperioso que os mentores espirituais do grupo sejam
previamente consultados, por respeito justo às responsabilidades que abraçam, em
favor da equipe, muito embora saibamos que a orientação das atividades espíritas
vigora na própria Doutrina Espírita e não no arbítrio dos amigos desencarnados,
mesmo aqueles que testemunhem elevada condição.” (“Desobsessão”, cap. 21.)
Original Article Data transformations and representations for computation and visualization Abstract At the core of successful visual analytics systems are computationaltechniques that transform data into concise, human comprehensible visualrepresentations. The general process often requires multiple transformationsteps before a final visual representation is generated. This article cha
Asthma Policy Considerations This policy is correct at the time of publication. This policy has been developed in accordance with Asthma SA . Our Commitment Chandlers Hill Kindergarten is committed to: Asthma management should be viewed as a shared responsibility of Raising the awareness of asthma amongst those involved with the families & staff. To this end each of